BAÍA DE GUANABARA

Essa sala tem o objetivo de despertar o visitante para entender a beleza e a
complexidade da região hidrográfica da Baía de Guanabara (BG). Provocar as pessoas a
perceberem que a baía não é um espelho d ‘água morto pela poluição, e que existe uma
diversidade de espécies marinhas que estão ali resistindo e buscando resiliência. Através
do conhecimento, as pessoas e instituições compreenderão a urgência de conservar o
ecossistema da Baía para que as espécies possam encontrar o equilíbrio e qualidade na
existência. A sala trabalha o futuro possível a partir das ações e decisões que forem
tomadas hoje (recuperação ambiental da bacia, saneamento dos rios que desaguam na BG,
despoluição do espelho d’água, uso sustentável dos recursos, novas oportunidades de
trabalho e renda para comunidades locais, transporte aeroviário integrando a região
metropolitana, etc.).
Através de tecnologias interativas e imersivas, o visitante vai poder conhecer o histórico
de ocupação da região da BG e as transformações que a paisagem foi sofrendo ao longo do
tempo com o impacto da expansão urbana na região. Abordando o passado da BG, o
visitante terá acesso a dados sobre ocupação indígena, aspectos do Brasil Colonial,
Imperial e Século XX até chegar no momento presente, entrando no contexto
socioeconômico da pesca, turismo e transportes.
Para compreender melhor a baía como uma região hidrográfica, será apresentado
conteúdo sobre os principais rios que drenam para a baía e também sobre as unidades de
conservação (terrestres e costeiras) e sua importância para a produção e regularização da
qualidade e disponibilidade da água. Nesse sentido, é apresentado a importância das ações
de restauração florestal.
O visitante vai poder visualizar que a baía é repleta de ilhas e aves que interagem com a
Baía. Ao imergir no espelho d ‘água, é possível conhecer diversas espécies de peixes, até
peixes cartilaginosos como raias; e também encontrar tartarugas, botos, cavalo-marinho e
muitos outros animais aquáticos.
Há ainda um destaque para os manguezais, enfatizando a importância desse
ecossistema e suas funções ecológicas. No percurso de visitação, o visitante terá acesso
aos dados de monitoramento da BG (produzidos pela COPPE).

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

A sala se inicia com um destaque para a Floresta Amazônica, a qual possui grande
importância para a regulação climática. Os ciclos climáticos são explicados de uma maneira
ampla, trazendo a relação entre Sol, planeta Terra e Lua.
Através de tecnologias de animação e interação, será demonstrado o funcionamento da
entrada e saída de radiação no planeta, a interferência do efeito estufa e o desequilíbrio
provocado por conta do aumento da concentração de GEE decorrentes de emissões
antrópicas. Ainda nesse sentido, a sala vai trabalhar o conteúdo do ciclo do carbono entre
atmosfera, oceano e superfície terrestre, assim como os desequilíbrios neste ciclo
decorrentes das emissões antrópicas de GEE, pegada de carbono.
A sala vai trazer também informações sobre a evolução das emissões de GEE e a
variação da temperatura média do planeta e apresentar maneiras de enfrentar a crise
climática (ex.:informações sobre Soluções baseadas na natureza para adaptação, mitigação
e compensação dos efeitos decorrentes da pegada de carbono).
Para demonstrar uma sequência de efeitos e impactos decorrentes das mudanças
climáticas, a sala traz experiências imersivas que geram conhecimento através do
entretenimento.

HISTÓRIA DA ÁGUA

Nessa sala o visitante vai poder ter uma visão geral sobre a importância da água para a
vida do planeta e como um recurso para atividades humanas diversas. O conteúdo dessa
sala se inicia discutindo teorias científicas sobre como a água surgiu no planeta Terra,
dando origem ao ciclo da água, a vida na água e permitindo o processo de evolução das
espécies.
E então o visitante pode perceber que a história da água também é a história da
humanidade. A água é essencial para a higiene e para o processo de alimentação desde o
plantio até para o cozimento. Se a pessoa não ingerir uma água potável, ela vai ter sua
saúde comprometida podendo até vir a óbito, por isso que a saúde humana depende do
acesso à água de qualidade. Por essa dependência do acesso a água que as primeiras
civilizações foram construídas próximas aos rios.
Ao longo do processo de desenvolvimento tecnológico e industrialização, ficou evidente
que a água é um recurso fundamental. Desse modo a sala também destaca o conceito de
pegada hídrica. A sala também aborda a explicação da evolução do sistema de gestão das
águas no Brasil e a Lei das Águas.
Finalmente é trazida a compreensão da interconexão entre os seres vivos através da
água, pois todos estamos conectados com o ciclo da água.

FUTURO DA ÁGUA

Essa sala traz a importância da prospecção de possíveis cenários de futuro para o entendimento sobre a cadeia de impactos que as ações antrópicas geram e sendo assim uma importante ferramenta para apoiar a tomada de decisões em setores diversos da sociedade. A humanidade pode ser capaz de decidir o próprio futuro?
Para vislumbrar as possibilidades, é adotado um horizonte de tempo até 2050,
passando pelo marco de 2030. A sala traz um destaque para os Objetivos do
Desenvolvimento Sustentável por eles mostrarem a importância de um modelo
socioeconômico que dialogue com a conservação do equilíbrio ecossistêmico; e isso só será possível através do engajamento todos os setores da sociedade para a adoção de hábitos de produção e o consumo que tenham um impacto socioambiental positivo e estejam em sintonia com o tempo de regeneração dos ecossistemas.
Nesse raciocínio, a sala traz destaque para ações no âmbito individual e coletivo. Outra ênfase da sala é para o futuro climático da Mata Atlântica e da Amazônia, esses biomas dependem que o desenvolvimento econômico esteja atrelado a valorização dos saberes locais, a manutenção da floresta em pé, e às práticas de restauração florestal. Essa sala também contemplará depoimentos de cidadãos e instituições que estão atuando para um presente e consequentemente um futuro com maior quantidade e qualidade de água.

GUANDU & BACIAS

Essa sala traz conhecimento sobre os rios Paraíba do Sul, Guandu, Guapiaçu e Macacu com o foco em como a água é captada e tratada, então distribuída para a população. Dessa maneira é trazido um enfoque para a qualidade da água e para o saneamento e conservação ecológica dos rios.

A maquete

A sala vai ter uma maquete, em 3D, para mostrar ao visitante como é a Estação de Tratamento de Água de Guandu e a importância dessa ETA para o Estado do Rio de Janeiro e as paredes do espaço vão conter mapas e textos que demonstrem os esforços da CEDAE e do Governo do Estado para levar água tratada à população.

OCEANO

OCEANO 1

É abordado o oceano de uma forma lúdica e interativa, com foco na teremos um foco na costa, com imagens panorâmicas e subaquáticas. Há uma ênfase para os impactos antrópicos que comprometem a saúde do oceano como por exemplo o processo de branqueamento dos corais causado pelas mudanças climáticas e plástico no oceano como microplásticos. 

OCEANO 2


Essa sala representa um mergulho profundo. É composta pelo domo que é um grande elemento imersivo de audiovisual. O visitante poderá se sentar ou deitar para observar as imagens com trilhas sonoras.

Menu